O Silva, o automato honrado, (1 Anda mais abstracto, e mudo; Põe o doce antes da sopa; Queima o café, quebra tudo: O hirsuto, austero Rodrigues, Semblante de poucas pazes, Desafoga a sua dor, Dando murros nos rapazes: Vossa aya, de tres edades, Em canto escuro assentada, Vos manda calado pranto, N'um cobertor abafada: Outras vezes esquecida Ergue ao ar cançados ossos; . 1) Copeiro. Do bom costume enganada, A janella a desengana; Renova-lhe a dor no peito; Chama em vão o vosso nome, Abraçando um ermo leito. Do peito das mais criadas A saudade se não risca, Desde as ayas ralhadoras, Té á ladina Francisca. E pois que o sangue de reis, Ide, senhora, mil vezes Curar-lhes a fresca chaga; Seu pranto é filho de amor, E amor com amor se paga. Na rica, airosa berlinda, Dando ao digno esposo parte, Aos patrios lares vos leve Amor nos braços de Marte. O Tejo, abaixando as ondas, Os prazeres com os risos Entrae nos tectos dourados, Levae-nos as doces noites, Quando o comico travêsso, |