Obras completas de Nicolau Tolentino de AlmeidaEditores Castro, Irmão & C.a, 1861 - 388 páginas |
Dentro del libro
Resultados 1-5 de 24
Página 59
... Apollo pedindo a lyra , Que só para isto invejo , Chamára das frias grutas As louras filhas do Téjo ; Que escutando o som divino Entre as humidas moradas , E levantando nas ondas Suas cabeças douradas ; De tal hospede soberbas O lenho ...
... Apollo pedindo a lyra , Que só para isto invejo , Chamára das frias grutas As louras filhas do Téjo ; Que escutando o som divino Entre as humidas moradas , E levantando nas ondas Suas cabeças douradas ; De tal hospede soberbas O lenho ...
Página 65
... Apollo me não são francos ; Em vão na doce Hypocrene Mergulho os cabellos brancos . Tem a culpa fogo extincto , Tem a culpa o frio peito , A diff'rença em nossos annos E a causa d'este effeito . Quanto elles são differentes , Eu vou ...
... Apollo me não são francos ; Em vão na doce Hypocrene Mergulho os cabellos brancos . Tem a culpa fogo extincto , Tem a culpa o frio peito , A diff'rença em nossos annos E a causa d'este effeito . Quanto elles são differentes , Eu vou ...
Página 82
... Apollo : Vós sois dos seus obrigados , Bebeis seu licor divino ; Manda que lembreis na Rosa ( 2 O esquecido Tolentino : Sei que alli meu pobre livro Altos protectores tem ; Mas agora só se falla N'esta magica Dutein : ( 3 Apollo não ...
... Apollo : Vós sois dos seus obrigados , Bebeis seu licor divino ; Manda que lembreis na Rosa ( 2 O esquecido Tolentino : Sei que alli meu pobre livro Altos protectores tem ; Mas agora só se falla N'esta magica Dutein : ( 3 Apollo não ...
Página 86
... Apollo bem sabe Que sois digna companhia De quem em doirados annos Lhe honrava a doce poesia : Inda de viçoso loiro Lhe guarda a verde coroa ; Fez - lhe falta em sua corte , Mas a bem de outra o perdoa : Manda , pois lhe estaes ao lado ...
... Apollo bem sabe Que sois digna companhia De quem em doirados annos Lhe honrava a doce poesia : Inda de viçoso loiro Lhe guarda a verde coroa ; Fez - lhe falta em sua corte , Mas a bem de outra o perdoa : Manda , pois lhe estaes ao lado ...
Página 87
... Apollo a sua arte E quer que aprenda a de rico . Dura , enganosa sciencia ! Incómmoda , tumultuaria ! Muito mais a quem andou Sempre na eschola contraria : Já em socegado somno Não vejo doces ficções ; Inda a obra está na imprensa E já ...
... Apollo a sua arte E quer que aprenda a de rico . Dura , enganosa sciencia ! Incómmoda , tumultuaria ! Muito mais a quem andou Sempre na eschola contraria : Já em socegado somno Não vejo doces ficções ; Inda a obra está na imprensa E já ...
Otras ediciones - Ver todas
Pasajes populares
Página 38 - Por contrabandos ter; elle sciente Chama a quadrilha, corre diligente, Entra, busca, e não acha o malsinado. Acha a mulher, que tinha por toucado A torre de Belem: ella que o sente, Banhada em pranto, desmaiada a frente, Prostra por terra o corpo delicado.
Página xxxix - Todos os versos leu da Estátua [Equestre, E todos os famosos entremezes, Que no Arsenal ao vago caminhante Se vendem a cavalo num barbante.
Página lxv - E das suas sátiras ninguém se pode escandalizar: começa sempre por casa, e primeiro se ri de si antes que zombeteie com os outros. As pinturas dos costumes, da sociedade, tudo é tão natural, tão verdadeiro! Confesso que de todos os poetas que meu triste mister de critico me tem obrigado a...
Página 241 - Te poz a marca funesta Na madeixa branqueada; Teu estro, falto de meios, Já furta mais do que imita; Vás dando airosos passeios, E todo o povo te grita, «Larga os vestidos alheios...
Página 39 - A filha o ponha ali, ou a criada: A filha, moça esbelta, e aperaltada, Lhe diz co'a doce voz, que o ar serena: «Sumiu-se-lhe um colchão, é forte pena; Olhe não fique a casa arruinada:» «Tu respondes assim ? tu zombas disto ? Tu cuidas que por ter pai embarcado, Já a mãe não tem mãos?
Página 234 - Onde metiamos a mão: Veremos o vão peralta Calcando importuna lama, , Que as alvas meias lhe esmalta, Na esteira de esquiva dama, Que de pedra em pedra salta : Aos cafés iremos...
Página lvi - Quelques vers toutefois qu'Apollon vous inspire, En tous lieux aussitôt ne courez pas les lire. Gardez-vous d'imiter ce rimeur furieux Qui, de ses vains écrits lecteur harmonieux, Aborde en récitant quiconque le salue, Et poursuit de ses vers les passants dans la rue. Il n'est temple si saint des anges respecté, Qui soit contre sa muse un lieu de sûreté. Je vous l'ai déjà dit : aimez qu'on vous censure, Et, souple à la raison, corrigez sans murmure ; Mais ne vous rendez pas dès qu'un sot...
Página 231 - Dei-te os cuidados e os dias; De tudo já foste dono, Restam só melancolias; Que glória te dá um trono Posto sobre cinzas frias? Teus golpes de mim que esperam? Dá fôlego a escravos mancos Que em teu carro entorpeceram; Deixa em paz cabelos brancos Que entre os teus ferros nasceram. Sente-se nisto — ou estarei iludido? — a baça melancolia com que desmaiam na água os últimos...
Página liv - Nicolau Tolentino é o poeta eminentemente nacional no seu genero: Boileau teve mais força, mas não tanta graça como o nosso bom mestre de rhetorica. E de suas satyras ninguem se pode escandalizar; começa sempre por casa, e primeiro se ri de si antes que zombeteie com os outros.
Página 373 - ... o desconcerto das acções, a philosophia mal entendida que caminha a passo cheio á devassidão de costumes, são os crimes de que o vulgo errado accusa...