Obras completas de Nicolau Tolentino de AlmeidaEditores Castro, Irmão & C.a, 1861 - 388 páginas |
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Página 123
... satyra do Velho Senhora , o quadro pedido Não estava retocado , Mas brevemente o remetto ; Deixae isso ao meu cuidado : Mostra os erros da velhice ; Põe alguns velhos á rasa ; Custou - me pouco a pintura , Por ter as tintas de casa ...
... satyra do Velho Senhora , o quadro pedido Não estava retocado , Mas brevemente o remetto ; Deixae isso ao meu cuidado : Mostra os erros da velhice ; Põe alguns velhos á rasa ; Custou - me pouco a pintura , Por ter as tintas de casa ...
Página 211
... mundo . E se ha entre homens desvelo ( Cousa que aqui contradigo ) Conta com um , que é singelo ; E foi sempre teu amigo , Quanto os homens podem sêl - o . Vou A GUERRA Satyra offerecida ao visconde de Villa - uova. - 211.
... mundo . E se ha entre homens desvelo ( Cousa que aqui contradigo ) Conta com um , que é singelo ; E foi sempre teu amigo , Quanto os homens podem sêl - o . Vou A GUERRA Satyra offerecida ao visconde de Villa - uova. - 211.
Página 212
Nicolau Tolentino, Nicolau Tolentino de Almeida Joseph de Torres. A GUERRA Satyra offerecida ao visconde de Villa - uova da Cerveira , depois marquez de Ponte - de - Lima , no anno de 1778 mo - In . mo e ex . sr . A satyra da guerra ...
Nicolau Tolentino, Nicolau Tolentino de Almeida Joseph de Torres. A GUERRA Satyra offerecida ao visconde de Villa - uova da Cerveira , depois marquez de Ponte - de - Lima , no anno de 1778 mo - In . mo e ex . sr . A satyra da guerra ...
Página 213
... satyra da guerra aquelle ministro habil , que debaixo das direcções dos seus soberanos , intenta e consegue manter uma paz profunda no meio dos fo- gos das nações armadas . E eu abençoarei este trabalho de meu curto en- genho , se v ...
... satyra da guerra aquelle ministro habil , que debaixo das direcções dos seus soberanos , intenta e consegue manter uma paz profunda no meio dos fo- gos das nações armadas . E eu abençoarei este trabalho de meu curto en- genho , se v ...
Página 220
... Nas paredes do arsenal , Cheia de applauso e de lama : De gallegos rodeada Aos aristarcos escapa ; Té que das tendas chamada Sejas protectora capa De manteiga e marmelada . OS AMANTES Satyra offerecida ao marquez de Angeja D. José -220.
... Nas paredes do arsenal , Cheia de applauso e de lama : De gallegos rodeada Aos aristarcos escapa ; Té que das tendas chamada Sejas protectora capa De manteiga e marmelada . OS AMANTES Satyra offerecida ao marquez de Angeja D. José -220.
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Pasajes populares
Página 38 - Por contrabandos ter; elle sciente Chama a quadrilha, corre diligente, Entra, busca, e não acha o malsinado. Acha a mulher, que tinha por toucado A torre de Belem: ella que o sente, Banhada em pranto, desmaiada a frente, Prostra por terra o corpo delicado.
Página xxxix - Todos os versos leu da Estátua [Equestre, E todos os famosos entremezes, Que no Arsenal ao vago caminhante Se vendem a cavalo num barbante.
Página lxv - E das suas sátiras ninguém se pode escandalizar: começa sempre por casa, e primeiro se ri de si antes que zombeteie com os outros. As pinturas dos costumes, da sociedade, tudo é tão natural, tão verdadeiro! Confesso que de todos os poetas que meu triste mister de critico me tem obrigado a...
Página 241 - Te poz a marca funesta Na madeixa branqueada; Teu estro, falto de meios, Já furta mais do que imita; Vás dando airosos passeios, E todo o povo te grita, «Larga os vestidos alheios...
Página 39 - A filha o ponha ali, ou a criada: A filha, moça esbelta, e aperaltada, Lhe diz co'a doce voz, que o ar serena: «Sumiu-se-lhe um colchão, é forte pena; Olhe não fique a casa arruinada:» «Tu respondes assim ? tu zombas disto ? Tu cuidas que por ter pai embarcado, Já a mãe não tem mãos?
Página 234 - Onde metiamos a mão: Veremos o vão peralta Calcando importuna lama, , Que as alvas meias lhe esmalta, Na esteira de esquiva dama, Que de pedra em pedra salta : Aos cafés iremos...
Página lvi - Quelques vers toutefois qu'Apollon vous inspire, En tous lieux aussitôt ne courez pas les lire. Gardez-vous d'imiter ce rimeur furieux Qui, de ses vains écrits lecteur harmonieux, Aborde en récitant quiconque le salue, Et poursuit de ses vers les passants dans la rue. Il n'est temple si saint des anges respecté, Qui soit contre sa muse un lieu de sûreté. Je vous l'ai déjà dit : aimez qu'on vous censure, Et, souple à la raison, corrigez sans murmure ; Mais ne vous rendez pas dès qu'un sot...
Página 231 - Dei-te os cuidados e os dias; De tudo já foste dono, Restam só melancolias; Que glória te dá um trono Posto sobre cinzas frias? Teus golpes de mim que esperam? Dá fôlego a escravos mancos Que em teu carro entorpeceram; Deixa em paz cabelos brancos Que entre os teus ferros nasceram. Sente-se nisto — ou estarei iludido? — a baça melancolia com que desmaiam na água os últimos...
Página liv - Nicolau Tolentino é o poeta eminentemente nacional no seu genero: Boileau teve mais força, mas não tanta graça como o nosso bom mestre de rhetorica. E de suas satyras ninguem se pode escandalizar; começa sempre por casa, e primeiro se ri de si antes que zombeteie com os outros.
Página 373 - ... o desconcerto das acções, a philosophia mal entendida que caminha a passo cheio á devassidão de costumes, são os crimes de que o vulgo errado accusa...