Obras completas de Nicolau Tolentino de AlmeidaEditores Castro, Irmão & C.a, 1861 - 388 páginas |
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Página 8
... tambem d'estas crianças , Onde tenho o meu forte da Junqueira . Se AOS ANNOS DO MARQUEZ DE PONTE DE LIMA as insignias da eschola pendurando , Honrosas , porém rigidas algemas , Fosse em humildes , simplices poemas , O teu nome ás ...
... tambem d'estas crianças , Onde tenho o meu forte da Junqueira . Se AOS ANNOS DO MARQUEZ DE PONTE DE LIMA as insignias da eschola pendurando , Honrosas , porém rigidas algemas , Fosse em humildes , simplices poemas , O teu nome ás ...
Página 15
... tambem offertas minhas ; Não zombeis do painel ; talvez que estejam Com menos causa alguns nas Barraquinhas . ( 1 AOS ANNOS DO MESMO Em quanto me inflammar fogo sagrado A sôlta , voadora phantasia , Illustre conde , este brilhante dia ...
... tambem offertas minhas ; Não zombeis do painel ; talvez que estejam Com menos causa alguns nas Barraquinhas . ( 1 AOS ANNOS DO MESMO Em quanto me inflammar fogo sagrado A sôlta , voadora phantasia , Illustre conde , este brilhante dia ...
Página 24
... tambem um mealheiro , Tambem vos estão dando o pão diario : De registos ao vasto sanctuario , Com tres lumes acceso o candieiro , A tença que lhe déstes de dinheiro Recompensam com outra de um rosario ; Co'as vozes suas váe a minha ...
... tambem um mealheiro , Tambem vos estão dando o pão diario : De registos ao vasto sanctuario , Com tres lumes acceso o candieiro , A tença que lhe déstes de dinheiro Recompensam com outra de um rosario ; Co'as vozes suas váe a minha ...
Página 27
... tambem essa vestal caveira , Que ha nortes frios , e aquilões agudos : Chovam - te aos pés os crespos gadelhudos , Que te abafam a pallida viseira ; E rolem sobre as praias da Junqueira Ao som do vento os sordidos canudos : Tesouras ...
... tambem essa vestal caveira , Que ha nortes frios , e aquilões agudos : Chovam - te aos pés os crespos gadelhudos , Que te abafam a pallida viseira ; E rolem sobre as praias da Junqueira Ao som do vento os sordidos canudos : Tesouras ...
Página 29
... tambem que marchem a teu lado C'os mandados nas mãos os senhorios ? Em podre throno de caixões vasios , Na praça do deposito assentado , Gostas de ouvir porteiro esganiçado , Mettendo a trote os alugueis tardios ? Embora seja assim ...
... tambem que marchem a teu lado C'os mandados nas mãos os senhorios ? Em podre throno de caixões vasios , Na praça do deposito assentado , Gostas de ouvir porteiro esganiçado , Mettendo a trote os alugueis tardios ? Embora seja assim ...
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Pasajes populares
Página 38 - Por contrabandos ter; elle sciente Chama a quadrilha, corre diligente, Entra, busca, e não acha o malsinado. Acha a mulher, que tinha por toucado A torre de Belem: ella que o sente, Banhada em pranto, desmaiada a frente, Prostra por terra o corpo delicado.
Página xxxix - Todos os versos leu da Estátua [Equestre, E todos os famosos entremezes, Que no Arsenal ao vago caminhante Se vendem a cavalo num barbante.
Página lxv - E das suas sátiras ninguém se pode escandalizar: começa sempre por casa, e primeiro se ri de si antes que zombeteie com os outros. As pinturas dos costumes, da sociedade, tudo é tão natural, tão verdadeiro! Confesso que de todos os poetas que meu triste mister de critico me tem obrigado a...
Página 241 - Te poz a marca funesta Na madeixa branqueada; Teu estro, falto de meios, Já furta mais do que imita; Vás dando airosos passeios, E todo o povo te grita, «Larga os vestidos alheios...
Página 39 - A filha o ponha ali, ou a criada: A filha, moça esbelta, e aperaltada, Lhe diz co'a doce voz, que o ar serena: «Sumiu-se-lhe um colchão, é forte pena; Olhe não fique a casa arruinada:» «Tu respondes assim ? tu zombas disto ? Tu cuidas que por ter pai embarcado, Já a mãe não tem mãos?
Página 234 - Onde metiamos a mão: Veremos o vão peralta Calcando importuna lama, , Que as alvas meias lhe esmalta, Na esteira de esquiva dama, Que de pedra em pedra salta : Aos cafés iremos...
Página lvi - Quelques vers toutefois qu'Apollon vous inspire, En tous lieux aussitôt ne courez pas les lire. Gardez-vous d'imiter ce rimeur furieux Qui, de ses vains écrits lecteur harmonieux, Aborde en récitant quiconque le salue, Et poursuit de ses vers les passants dans la rue. Il n'est temple si saint des anges respecté, Qui soit contre sa muse un lieu de sûreté. Je vous l'ai déjà dit : aimez qu'on vous censure, Et, souple à la raison, corrigez sans murmure ; Mais ne vous rendez pas dès qu'un sot...
Página 231 - Dei-te os cuidados e os dias; De tudo já foste dono, Restam só melancolias; Que glória te dá um trono Posto sobre cinzas frias? Teus golpes de mim que esperam? Dá fôlego a escravos mancos Que em teu carro entorpeceram; Deixa em paz cabelos brancos Que entre os teus ferros nasceram. Sente-se nisto — ou estarei iludido? — a baça melancolia com que desmaiam na água os últimos...
Página liv - Nicolau Tolentino é o poeta eminentemente nacional no seu genero: Boileau teve mais força, mas não tanta graça como o nosso bom mestre de rhetorica. E de suas satyras ninguem se pode escandalizar; começa sempre por casa, e primeiro se ri de si antes que zombeteie com os outros.
Página 373 - ... o desconcerto das acções, a philosophia mal entendida que caminha a passo cheio á devassidão de costumes, são os crimes de que o vulgo errado accusa...